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Análise de stakeholders: por que e como realizar na sua empresa?

Atualizado em 9 de maio de 25 | Geral  por

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Redação upLexis

Imagem de cunho corporativo demonstrando a colaboração entre as partes interessadas do negócio e destacando a importância da análise de stakeholders.

Guia rápido de leitura💡| Aqui, você vai encontrar: 

  • O que é análise de stakeholders? 
  • Qual é o objetivo dessa análise? 
  • 5 razões para investir no processo 
  • Mão na massa: como realizar a análise na sua empresa? 
  • O poder da tecnologia e da automação: conheça o upMiner

É um fato: administrar as expectativas e demandas de todas as partes envolvidas em uma organização é essencial para o seu sucesso e continuidade. Por outro lado, considerar os possíveis desafios e riscos associados a essas partes é igualmente importante – e é nessa convergência que a análise de stakeholders vem à tona

Aqui, vale destacar que os stakeholders abrangem todos os grupos interessados nas atividades de uma empresa ou em um projeto específico desenvolvido por ela. Clientes, colaboradores, parceiros, investidores, fornecedores e até órgãos regulatórios e governamentais se incluem nesses públicos de interesse. 

Segundo estudo desenvolvido pelo Grupo de Gestão de Mudanças e Inovação da USP  (EESC/USP) e expandido em 2024 pela startup Humanizadas, somente 2% das empresas brasileiras são bem avaliadas por todos os stakeholders. Os dados, publicados na Exame, também revelam que cerca de 61% das organizações não têm boa avaliação do público interno e 85% não são bem avaliadas pelos públicos externos. 

Se as descobertas são alarmantes e apontam para uma necessidade urgente de equilibrar as demandas dos stakeholders e as estratégias dos negócios, é preciso reconhecer também a influência que todas essas partes interessadas podem exercer nas empresas – para o bem e para o mal. 

A seguir, saiba mais sobre o papel essencial da análise de stakeholders nesse contexto e como aplicá-la na prática! 

O que é análise de stakeholders? 

A análise de stakeholders é o processo de coletar e analisar informações sobre os interesses, necessidades e expectativas dos agentes associados a uma empresa

Nessa perspectiva, qualquer parte interessada e envolvida nas operações do negócio é considerada um público de relevância que deve ser mantido “no radar”. 

Qual é o objetivo dessa análise? 

Além de detectar o nível de influência de cada stakeholder, a análise também visa obter insumos para gerenciar esses relacionamentos de forma estratégica e mapear os possíveis riscos.

Afinal de contas, como já mencionamos, é essencial garantir que as demandas e opiniões das partes interessadas sejam consideradas, promovendo boas relações de negócio e a manutenção de uma imagem positiva diante dos públicos interno e externo. 

Em contrapartida, o processo também tem um papel-chave para o setor de compliance e a continuidade da empresa como um todo, visto que o mapeamento de stakeholders previne riscos como sanções legais, fraudes, prejuízos à reputação e conflitos de interesse. 

👉 Leia também: Capitalismo de stakeholders: o que significa esse conceito? 

5 razões para implementar a análise de stakeholders no seu negócio 

A condução de uma análise cuidadosa permite gerenciar os esforços de engajamento dos stakeholders com eficácia, detectando ameaças e oportunidades. Vamos lá: 

1. Compreensão dos interesses e expectativas dos stakeholders

Esse conhecimento é valioso quando consideramos que cada stakeholder tem papéis e interesses muito particulares no contexto geral da organização. Mapear essas variáveis habilita as empresas a identificarem potenciais problemas e alinharem seus objetivos estratégicos com as expectativas de todas as partes envolvidas

2. Eficácia na alocação de recursos e na tomada de decisão 

Como a análise permite identificar quais stakeholders possuem a maior influência/interesse em diferentes cenários, é possível priorizar os recursos (incluindo tempo, dinheiro e planos de comunicação) com mais eficiência. 

Nesse mesmo sentido, todos os insights gerados também proporcionam decisões mais informadas, abrangentes e sustentáveis a longo prazo.  

3. Gestão (e mitigação) de riscos associados

Ao detectar potenciais conflitos, objeções ou pontos de alerta relativos a fornecedores, investidores, parceiros e demais agentes associados, as empresas são capazes de desenvolver estratégias para prevenir, mitigar ou gerenciar riscos – financeiros, jurídicos ou institucionais. 

4. Prevenção de danos à reputação da empresa 

Estabelecer uma relação de integridade e o diálogo positivo com todas as partes envolvidas não só previne danos de imagem, como também fortalece a reputação da empresa. É nesse sentido que a análise de stakeholders se alinha com as ações de compliance, atendendo às determinações legais e demonstrando o compromisso com a ética e a transparência

5. Melhora dos resultados e da competitividade do negócio 

Não por acaso, mapear e aprofundar a análise sobre públicos tão relevantes para a organização resulta em maiores chances de sucesso de projetos estratégicos. 

Com esse conhecimento em mãos, é possível reduzir conflitos, antecipar riscos, alinhar as expectativas e estabelecer melhores relações com quem realmente influencia os resultados da empresa.

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Mão na massa: como realizar a análise de stakeholders?

Agora que já conferimos a importância e o valor de marca gerado por uma boa análise de stakeholders, chegou o momento de partir para a prática. Tome nota: 

1. Mapeie todas as partes interessadas 

Como não poderia deixar de ser, o primeiro passo básico (e essencial) é identificar e listar todos os stakeholders que podem impactar ou serem impactados pela organização. Note que esta é apenas a etapa de reconhecimento: ainda não é a hora de mapear os níveis de importância ou influência. 

💡Dica: defina categorias de stakeholders internos e externos. Conte com dados concretos provenientes de benchmarkings, estudos de mercado, análise da cadeia de suprimentos, revisão de leis e regulamentos e o próprio organograma organizacional, entre outros. Sessões internas de brainstorming podem atuar como apoio.

2. Investigue os interesses e riscos associados

Este é o momento de efetivamente compreender o perfil dos stakeholders, identificando seus objetivos, conduta, posicionamento e relações. Aqui, algumas perguntas-chave são:

  • O que esse stakeholder espera em sua associação/transação com o negócio?
  • Qual é a imagem do stakeholder no mercado e na mídia? 
  • Como os interesses do stakeholder se alinham com os interesses da empresa?
  • Há possíveis conflitos de relações ou de posições políticas/ideológicas? 
  • Quais os potenciais riscos associados? 

💡Dica: sempre que possível, entrevistas e questionários são ótimas ferramentas nesta etapa. Para otimizar e expandir a análise em fontes oficiais, conte com a expertise de  plataformas especializadas como o upMiner, obtendo dados e insights valiosos em poucos cliques

3. Classifique os stakeholders 

Com base nos dados obtidos na etapa anterior, categorize os stakeholders de acordo com seu nível de interesse e influência no negócio ou em um determinado projeto, identificando também o grau de risco associado

Vale lembrar que a influência diz respeito ao potencial de impacto que cada agente tem no andamento das operações, enquanto o interesse é relativo a quanto esse agente se importa ou está envolvido nessas operações. 

💡Dica: na classificação, é possível utilizar ferramentas como sistemas de pontuação, mapas de calor, dashboards de compliance ou diferentes matrizes de análise (como as e influência x interesse e influência x risco). 

4. Elabore seu plano de ação 

Todo o trabalho anterior de classificação e análise dos stakeholders esclarece quais deles são os mais relevantes, quais priorizar e quais monitorar com maior frequência. 

Para cada parte interessada, desenvolva um plano que inclua estratégias de engajamento/atendimento de expectativas, melhores formatos de comunicação e  táticas de prevenção e mitigação de riscos

💡Dica: stakeholders de maior risco e influência são prioritários e podem exigir due diligence reforçada e controles adicionais, por exemplo. 

5. Invista em monitoramento contínuo e revisões regulares

Para usar uma analogia: se a análise é o “diagnóstico” dos stakeholders, o monitoramento é essencial para acompanhar a evolução e o status dessas descobertas. 

Os interesses, prioridades, riscos e nível de influência dos stakeholders mudam com o tempo e conforme múltiplas circunstâncias externas. Nesse sentido, é fundamental definir checkpoints regulares para revisar a análise e atualizar sua estratégia

💡Dica: para monitorar com eficácia, utilize ferramentas de inteligência e mineração de dados, alertas regulatórios, auditorias e feedbacks em canais internos do negócio. 

👉 Leia também: Gestão de terceiros: veja como facilitar o processo de monitoramento  

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Créditos da imagem de destaque: Freepik