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Guia da Gestão de Riscos no iGaming: da classificação à mitigação

Atualizado em 12 de novembro de 25 | Geral  por

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Redação upLexis

Computador com gráficos e análises em ambiente corporativo, representando o processo de gestão de riscos no iGaming.

Com a regulamentação das casas de apostas no Brasil, a gestão de riscos no iGaming tornou-se obrigatória para as operadoras. Para garantir a conformidade com a Lei nº 14.790/2023 e as portarias da SPA/MF, é essencial investir na classificação, no monitoramento e na mitigação de riscos de forma estruturada. Nessa perspectiva, tecnologias especializadas como o upMiner automatizam e maximizam a eficiência do processo. 

Guia rápido💡| Aqui, você vai encontrar: 

  • Por que a gestão de riscos é um pilar estratégico no iGaming?
  • A obrigatoriedade da classificação de riscos no Brasil
  • Etapas para mais eficiência na gestão de riscos 
  • Os principais riscos que afetam as bets no Brasil 
  • Cultura, o elo que sustenta a conformidade 
  • FAQ - Dúvidas Rápidas
  • A tecnologia como aliada 

O mercado de iGaming vive um momento decisivo no Brasil. Com o avanço da regulamentação e as portarias em vigor da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA/MF), um órgão do Ministério da Fazenda, as operadoras precisam se adaptar rapidamente a um novo cenário de exigências de conformidade, transparência e controle de riscos.

A gestão de riscos deixou de ser apenas um diferencial competitivo e passou a ser um requisito essencial para a operação legal. As bets agora devem comprovar sua capacidade de identificar, classificar e mitigar riscos que possam afetar a integridade das apostas, a segurança dos jogadores e a credibilidade do setor.

Neste guia, você vai entender o que a legislação exige, quais são as melhores práticas na área e como a tecnologia — especialmente soluções de inteligência de dados como o upMiner — pode simplificar e fortalecer a gestão de riscos no iGaming. Vamos lá? 

Por que a gestão de riscos no iGaming é um pilar estratégico no setor?

O iGaming é um setor altamente regulado e sensível a riscos, com destaque para os  financeiros, operacionais, reputacionais e de conformidade. Com a regulamentação das apostas esportivas no Brasil (Lei nº 14.790/2023 e portarias subsequentes da Secretaria de Prêmios e Apostas – SPA/MF), a gestão de riscos deixou de ser uma boa prática e passou a ser uma obrigação legal.

Nesse novo cenário, as operadoras devem comprovar que adotam mecanismos formais de identificação, classificação e mitigação de riscos, especialmente aqueles ligados à lavagem de dinheiro, manipulação de resultados, uso indevido de dados e fraudes de identidade.

Mais do que cumprir normas, uma gestão de riscos sólida é um diferencial competitivo.
Ela garante sustentabilidade operacional, confiança do público e segurança para investidores, três fatores decisivos para o sucesso de longo prazo. 

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A obrigatoriedade da classificação de riscos no iGaming brasileiro

De acordo com as portarias publicadas pela SPA/MF, as bets devem manter um Sistema de Gestão de Riscos (SGR) estruturado, capaz de identificar e classificar os riscos segundo critérios objetivos e documentados.

Essa classificação é o ponto de partida do processo. Ela deve abranger:

  • Riscos estratégicos: ligados a decisões de negócio e planejamento;
  • Riscos operacionais: falhas em sistemas, processos ou pessoas;
  • Riscos de compliance: não conformidade com normas e leis (a exemplo da PLD-FT);
  • Riscos tecnológicos e cibernéticos: vulnerabilidades em sistemas, vazamentos ou ataques;
  • Riscos reputacionais: decorrentes de práticas antiéticas, incidentes públicos ou falhas de governança.

Nesse cenário, os órgãos reguladores exigem que as operadoras documentem essa classificação, estabeleçam níveis de risco (baixo, médio, alto) e criem planos de mitigação proporcionais. Para tanto, é necessário investir em controles internos, auditorias independentes e monitoramento contínuo. 

Vale destacar que, sem um processo formal de classificação e mitigação de riscos, a casa de apostas pode ter seu credenciamento negado ou suspenso.

Leia também 👉 Background check para casas de apostas: como fortalecer a integridade e reduzir riscos? 

Etapas para mais eficiência na gestão de riscos no iGaming

A implementação de uma estrutura de gestão de riscos eficaz passa por 5 etapas fundamentais, a saber: 

1. Identificação

Nesta etapa, a ideia é mapear todas as possíveis fontes de risco, desde fraudes financeiras até vulnerabilidades no cadastro de usuários.Use dados históricos, relatórios de compliance e informações de mercado para construir uma base sólida.

2. Classificação

Esta é a hora de atribuir níveis de risco com base em probabilidade de ocorrência e impacto no negócio. Por exemplo: uma falha em autenticação de identidade pode ter impacto alto e probabilidade média (ou seja, ser classificada como “risco crítico”). 

3. Avaliação e priorização

Aqui, o objetivo é determinar quais riscos exigem ação imediata e quais podem ser monitorados. Ferramentas de matriz de risco ajudam a visualizar prioridades.

4. Mitigação

No momento da efetiva mitigação, é o momento de implementar controles internos, políticas de prevenção e tecnologias de automação. Nesta fase, entram medidas como verificação de identidade automatizada, due diligence de parceiros e monitoramento transacional.

5. Monitoramento contínuo

O risco é dinâmico — especialmente em um setor digital como o iGaming. Por isso, é fundamental estabelecer métricas e alertas para revisar periodicamente o mapa de riscos, conforme o ambiente regulatório e o perfil de apostadores evoluem.

Principais riscos que afetam as bets no Brasil

As operadoras que atuam (ou pretendem atuar) no mercado brasileiro devem se preparar para lidar com riscos específicos do ambiente regulatório local. Entre eles, os seguintes se destacam: 

  • Lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo (PLD-FT);
  • Fraudes de identidade e uso de dados falsos em cadastros;
  • Manipulação de resultados ou insider betting;
  • Riscos de não conformidade regulatória;
  • Ameaças cibernéticas e vazamento de dados;
  • Riscos reputacionais decorrentes de escândalos ou falhas de controle.

Nesse sentido, é importante ter em mente que esses riscos exigem mecanismos robustos de verificação e monitoramento, capazes de integrar múltiplas fontes de dados e emitir alertas em tempo real.

Cultura de risco: o elo que sustenta a conformidade

A essa altura, é essencial reforçar que a melhor estrutura e as ferramentas mais avançadas só geram resultados se houver uma cultura de risco disseminada em toda a organização.

Isso significa engajar as equipes, treinar colaboradores e criar uma governança integrada, onde riscos e compliance fazem parte do dia a dia da operação.

A maturidade da gestão de riscos, afinal, não se mede apenas pela existência de controles, mas pela capacidade da empresa de antecipar cenários e reagir com agilidade.

FAQ | Gestão de riscos no iGaming

1. A gestão de riscos é obrigatória para todas as bets no Brasil?

Sim. A regulamentação da SPA/MF exige que todas as operadoras licenciadas mantenham um sistema formal de gestão de riscos, incluindo classificação, mitigação e monitoramento contínuo.

2. Como as bets devem comprovar que estão em conformidade?

Por meio de documentação, relatórios e auditorias independentes, além da integração com sistemas de monitoramento e compliance que comprovem a efetividade dos controles.

3. Quais tecnologias podem ajudar nesse processo?

Plataformas de inteligência de dados, como o upMiner, apoiam a análise e mitigação de riscos, automatizando consultas, cruzando dados e emitindo alertas em tempo real.

4. A gestão de riscos está ligada à prevenção à lavagem de dinheiro?

Totalmente. Um dos principais objetivos do sistema é detectar e prevenir operações suspeitas, garantindo conformidade com as políticas de PLD-FT exigidas pelo regulador.

Tecnologia como aliada na mitigação de riscos: o papel da upMiner

Uma coisa é certa: com o volume e a complexidade dos dados do setor, a gestão de riscos manual é inviável. A tecnologia se tornou indispensável para garantir velocidade, precisão e rastreabilidade, assim como a centralização dos dados

Para se ter uma ideia, 45% dos executivos citaram dados mais completos e com mais acurácia como o principal benefício de uma gestão de riscos centralizada, enquanto 44% destacaram a melhor compreensão do cenário de riscos para a tomada de decisões. As informações são de uma pesquisa da EY

Ademais, é interessante acrescentar que 55% dos negócios brasileiros acreditam que se preparar para investir em tecnologia é a maior motivação para rever o cenário de riscos, segundo a Pesquisa Global de Riscos , da PwC.  

Nesse contexto, soluções de inteligência de dados como o upMiner permitem automatizar etapas críticas do processo de gestão de riscos, como:

  • Consulta e cruzamento de informações em bases oficiais (CNPJs, listas de sanções, registros judiciais, mídias negativas);
  • Background check automatizado de parceiros, afiliados e fornecedores;
  • Monitoramento contínuo de riscos e alertas proativos;
  • Relatórios e evidências auditáveis, fundamentais para o cumprimento das exigências da SPA.

Além de eficiência, o uso da tecnologia reduz erros humanos e custos operacionais, garantindo conformidade e transparência. pontos que o regulador valoriza e o mercado exige.

Por fim, vale destacar que a gestão de riscos no iGaming é mais do que uma obrigação: é um diferencial estratégico em um setor que vive sob constante escrutínio regulatório.

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