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Setor de energia elétrica é referência em compliance

Atualizado em 8 de junho de 20 | Geral  por

Isadora Soliani

O por que disso?

Neste meio, o compliance é levado mais a sério. Segundo uma pesquisa realizada pela KPMG em 2017, as empresas de energia elétrica tiveram resultados melhores referentes a um processo autodeclaratório, superando todos os setores com exceção dos meios financeiros. 

O alto investimento em compliance se justifica pela forte regulamentação sempre presente neste mercado. A fim de evitar altas multas, sanções e possíveis manchas na imagem da marca, as organizações passaram a estar sempre de olho em inovações e práticas cada vez mais eficazes, tornando-se dessa forma referência no assunto. 

Selo Empresa Pró-Ética

Outro ponto interessante que atesta a preocupação maior deste setor com a ética e integridade é o número de empresas certificadas com este selo, concedido pela Controladoria Geral da União às organizações, através da análise de programas de Compliance e uma boa pontuação das mesmas.

De vinte e três organizações que conquistaram a certificação, sete delas são do mercado de energia elétrica. 

Empresas certificadas do setor em 2019:

  • Elétricas Copel;
  • CPFL Energia;
  • Enel Brasil;
  • Neoenergia.

O objetivo por trás desta ação é o de incentivar e promover um ambiente corporativo mais íntegro e transparente no Brasil. Vale lembrar que o selo não gera nenhum tipo de privilégio para as empresas em relação ao setor público. Sendo assim, ele é capaz de gerar reconhecimento de marca e atestar que a organização está comprometida integralmente com a ética, prevenção e combate a atos ilícitos.

Nos dias de hoje, certificações que comprovem este tipo de preocupação são super valiosas para investidores de fora e grandes parcerias. Portanto, o valor do recebimento deste selo é algo imensurável.

Como se tornar referência em compliance?

Primeiramente, é necessário entender que para implementar um eficiente programa de compliance, a empresa deve se comprometer inteiramente, pois diversas mudanças irão acontecer e devem ser comunicadas a todos a fim de criar uma cultura de integridade.

Conhecer a fundo seu mercado, ou seja, quais são as dores, normas e leis presentes é outro ponto bastante importante na fase de escolha dos processos que fazem mais sentido.

Práticas mais comuns encontradas em programas de compliance de qualidade: 

  • Código de Conduta Ética – Documento que irá reunir todas as regras a serem seguidas pelos membros de uma empresa. É importante para estabelecer padrões de comportamento e formas de agir, de acordo com a missão, os valores e os objetivos da companhia;
  • Treinamentos – Irão ajudar os funcionários a entender a importância das regras e a se adequar ao novo padrão de cultura ética;
  • Checagem de terceiros (clientes, colaboradores, fornecedores, parceiros e investidores) – Propicia um amplo conhecimento sobre qualquer tipo de relacionamento que a empresa venha a firmar. Essa prática é capaz de prever inúmeros riscos, tais como: fraudes, presença de possíveis conflitos de interesse, entre outros;
  • Canal de Denúncias – Incentiva colaboradores, clientes, fornecedores ou terceiros a denunciarem supostas más condutas em relação as leis e normas éticas da empresa em questão. Muito eficaz na prevenção contra atos de corrupção;
  • Due Diligence – Funciona como um processo de investigação completo que busca analisar todos os setores de uma empresa. Com o propósito de garantir um melhor entendimento sobre riscos e oportunidades, a técnica é utilizada em situações de: aquisição, abertura de capital, fusão, venda e para ter uma visão ampla do seu próprio negócio;
  • Auditorias internas e externas – Tem o objetivo averiguar se os processos, controles e as práticas estão funcionando de forma adequada.

Papel da tecnologia em otimização de programas de compliance

Investir em soluções para controlar e otimizar processos é a nossa terceira dica de ouro. Afinal, a redução de tempo e custos é algo comprovado na escolha das tecnologias certas.

A mineração de dados e Big Data são dois exemplos de tecnologias bastante úteis, quando falamos em otimizar processos de compliance, pois ambas são capazes de munir gestores, analistas e diretores de dados assertivos para tomadas de decisões.

A checagem de terceiros, auditorias, due diligence, prevenção à lavagem de dinheiro, entre outras, são alguns exemplos de práticas que costumam envolver a coleta e análise de muitos dados. Portanto, este tipo de atividade, exige o investimento em soluções tecnológicas. 

Solução upMiner

É uma plataforma especializada em mineração de dados que utiliza mais de 1900 fontes nacionais e internacionais atualizadas, a fim de garantir a assertividade e confiabilidade das informações fornecidas às empresas. 

Além das inúmeras fontes, o upMiner conta com mais de 16 aplicativos que têm finalidades diversas para atender as necessidades dos clientes.

Em específico, no caso das práticas de compliance, a investigação de pessoas físicas ou jurídicas exige a coleta e análise de muitos dados, por isso é fundamental investir em uma solução que traga informações relevantes em tempo real no formato de relatórios analíticos de fácil compreensão para que a equipe tome decisões assertivas de forma ágil.  

Quer saber mais detalhes sobre a plataforma?

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