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Por que o compliance é tão necessário nas instituições financeiras?

Atualizado em 1 de julho de 20 | Geral  por

Isadora Soliani

Quando surgiu o compliance nos meios financeiros? 

Nos anos 90, o termo compliance passou a ser considerado obrigatoriedade nas instituições financeiras e desde então é um assunto bastante difundido no meio por estar sempre surgindo novos processos, práticas, controles e regras a serem cumpridas. 

Investir em um programa de compliance nos meios financeiros tem como principal objetivo garantir o cumprimento das exigências, normas e leis presentes no mercado. Além disso, o compliance é capaz de antever riscos externos (legais, regulatórios e ambientais) e operacionais (geralmente associados a erros e fraudes), protegendo a instituição de futuras perdas e prejuízos.

Como consequência dos objetivos citados acima, é possível também trazer mais confiança e transparência aos clientes e ao mercado. Eliminando, dessa maneira, um possível “risco sistêmico”, colapso de todo um sistema financeiro ou mercado por conta de uma onda de desconfiança trazida por problemas e escândalos envolvendo alguma instituição financeira (especialmente uma que recebe depósitos e faz empréstimos). 

Neste artigo, iremos nos aprofundar nas principais dores existentes nos meios financeiros e quais são as melhores práticas de compliance indicadas para a detecção e prevenção dos mesmos. 

Principais dores presentes nos meios financeiros 

Os trabalhos que o compliance executa em uma instituição financeira são inúmeros. Porém, detectar as fraudes e outros atos ilícitos é considerado uma prioridade desde o início. Afinal, elas podem trazer inúmeros danos ao negócio e ao mercado como um todo.

As mais conhecidas e comentadas seguem sendo a corrupção e lavagem de dinheiro, mas também é preciso se atentar a outros riscos, tais como:

  • Gestão fraudulenta;
  • Obtenção e uso de informações sigilosas para operar e ganhar dinheiro prejudicando o mercado (prática conhecida no meio pelo nome inside trading ou inside information);
  • Fraude de funcionários;
  • Presença de conflitos de interesse;
  • Riscos operacionais.

A presença de um programa estruturado de compliance é capaz de garantir uma cultura mais ética, incentivando a boa conduta dos colaboradores e diminuindo a incidência de fraudes dentro do sistema. Além disso, os controles mais rígidos, práticas e processos são capazes de melhorar a eficiência das operações e detectar riscos.

Duas práticas de compliance que são quase que obrigatórias no sistema financeiro:

Background Check –

No caso desta prática, é feita uma checagem simples ou aprofundada de antecedentes criminais, comerciais e financeiros de pessoa física ou jurídica, através de seu CPF ou CNPJ, geralmente.

A verificação é feita, através de fontes públicas e privadas que têm acesso à documentação cadastral, antecedentes criminais, processos trabalhistas, envolvimento em crimes e fraudes, entre outros.

Tal prática evita, por exemplo, que um indivíduo envolvido em lavagem de dinheiro seja contratado como executivo de uma instituição financeira.

O processo de avaliação das informações coletadas pode garantir que as contratações ou parcerias estejam livres de possíveis riscos e o indivíduo esteja mais inclinado aos valores da organização.

Auditorias – 

São responsáveis pela averiguação, acompanhamento e controle das atividades de uma instituição financeira.

Por meio delas, é possível avaliar se os objetivos estão sendo alcançados, se está havendo o cumprimento das leis e normas aplicáveis ao setor, bem como assegurar que qualquer tipo de desvio ou erros seja corrigido de maneira ágil.

Além disso, as auditorias têm a capacidade de avaliar problemas externos que possam ser prejudiciais à instituição financeira em questão. Ou seja, elas são capazes de trazer mais segurança ao mercado como um todo, sendo de extrema importância ao Banco Central.

Como otimizar as auditorias e verificações de terceiros?

Diminuir o tempo levado em coleta de dados, ter em mãos informações relevantes, propiciar a melhoria de processos e reduzir custos são as principais vantagens de investir em uma plataforma de mineração de dados.

No caso do background check e das auditorias sabemos que existe um volume imenso de dados a serem analisados. Por conta disto, analistas e a equipe de compliance em questão necessita de ferramentas para os auxiliarem nos processos, trazendo mais agilidade e assertividade.

O upMiner é uma plataforma utilizada por inúmeras instituições financeiras em onboarding digital, auditorias, investigações, busca por conflitos de interesse, gestão de riscos e processos de compliance em geral.

Capacidade da plataforma:

  • 1900 fontes de dados nacionais e internacionais atualizadas: as informações trazidas pelo upMiner garantem assertividade em processos de contratação, verificação e análise de terceiros (terceirizados, fornecedores, investidores e clientes);
  • Mais de 16 aplicativos específicos para cada necessidade do cliente: ficha cadastral, busca por imóveis, certidões, histórico empresarial, inteligência de mercado, dossiês, entre outros;
  • Fácil usabilidade: interface intuitiva, ícones auto explicativos, mascote integrada ao suporte e eficiência nas ações;
  • Treinamentos: equipe de CS sempre disponível para tirar as dúvidas dos clientes e oferecer treinamentos para equipes que estão iniciando os processos com a plataforma;
  • Entrega relatórios analíticos e personalizados de fácil compreensão e que podem ser utilizados para diversas práticas;
  • Diversas opções de planos com valores acessíveis; 
  • Permite a redução de custos através da reestruturação de diversos processos que antes eram realizados manualmente e levavam tempo;
  • Capaz de antever riscos em contratações, possíveis conflitos de interesse e algum tipo de fraude.

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