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Fraudes corporativas: principais ações de preve...

Fraudes corporativas: principais ações de prevenção e o perfil do fraudador

Atualizado em 18 de julho de 25 | Geral  por

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Redação upLexis

Cadeado com nota de dinheiro apoiado sobre um teclado, simbolizando a vulnerabilidade às fraudes corporativas nas organizações.

Ocorrência comum em empresas de todos os portes e segmentos, as fraudes corporativas tendem a ser cometidas por colaboradores de confiança e acarretam graves perdas financeiras e reputacionais, destacando a urgência de controles internos robustos. 

Guia rápido de leitura💡| Aqui, você vai encontrar: 

  • Fraudes corporativas: uma breve definição
  • Quais são os principais tipos de fraudes nas empresas? 
  • O perigo mora ao lado: o perfil do fraudador  
  • As principais causas de fraude 
  • Os graves impactos financeiros
  • Como prevenir o crime com eficácia?                                                                                                                                                                                                                                                                                        

Longe de ser um problema raro ou excepcional, as fraudes corporativas são frequentes e devem ser tratadas como tal – afinal, os impactos financeiros e de reputação são extremamente reais e exigem uma abordagem preventiva à altura. 

O estudo Diagnóstico das Fraudes no Brasil, realizado pela Grant Thornton em 2024, revelou que 63% das empresas respondentes detectaram ao menos uma fraude nos últimos 12 meses, e 73% dos fraudadores têm a obtenção de ganhos financeiros como principal fator motivador

Diante de números tão alarmantes, é urgente que as organizações não só implementem práticas de controle e sistemas de integridade, como também invistam em uma cultura de compliance e monitoramento contínuo em toda a sua cadeia de valor, incluindo o uso de tecnologias especializadas e inteligência de dados

A seguir, reunimos estatísticas e insights relevantes sobre o cenário de fraudes corporativas e agentes fraudadores no Brasil e no mundo, além das principais táticas de prevenção do crime. Acompanhe! 

Fraudes corporativas: uma breve definição 

As fraudes corporativas são atos ilícitos com o objetivo de obter vantagens ou prejudicar terceiros dentro das organizações. Na prática, elas podem ir desde manipular ou ocultar informações até esquemas complexos de desvios de recursos. 

Com sérias consequências reputacionais, operacionais e financeiras, esse tipo de fraude é combatido em diversas frentes na legislação brasileira. Por exemplo, o Código Penal descreve crimes como apropriação indébita, estelionato e corrupção, que podem se enquadrar em contextos específicos de fraudes corporativas.

Há, ainda, a Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) que responsabiliza pessoas jurídicas por atos ilegais contra a administração pública. 

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Quais são os principais tipos de fraudes corporativas? 

Afetando empresas de todos os portes e segmentos, as fraudes nas empresas também envolvem as mais diversas ações desonestas. Entre os exemplos mais comuns, podemos citar: 

  • Despesas fictícias, manipulando registros falsos para reembolsos ilegais;
  • Evasão fiscal, evitando o pagamento dos tributos devidos; 
  • Conflito de interesses;
  • Suborno;
  • Apropriação indébita, com a apropriação de bens cedidos de forma justificada ou acidental; 
  • Desvio de recursos,
  • Manipulação de dados financeiros para ocultar a situação econômica da empresa; 
  • Sabotagem, com ações/omissões deliberadas para prejudicar a organização. 

Vale destacar: segundo a KPMG, a fraude corporativa mais comum é a apropriação indébita de ativos. Em 78% dos casos, os valores envolvidos são inferiores a U$ 200 mil. 

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O perigo mora ao lado: o perfil do fraudador  

Há um dado desconcertante quando falamos de fraudes corporativas no Brasil e no mundo: o fraudador é, em geral, alguém de confiança (e longevidade) nas empresas. 

Segundo o levantamento da Grant Thornton que já citamos neste artigo, nada menos do que 47% dos fraudadores brasileiros identificados ocupavam cargos de liderança, desde coordenadores a presidentes. Com isso, esses perfis frequentemente têm acesso privilegiado a sistemas e dados críticos nas empresas, facilitando as ações criminosas. 

No Brasil, a maioria das fraudes foi de autoria de homens entre 26 e 45 anos, com cerca de 1 a 5 anos de tempo de empresa. 

Seguindo a mesma tendência, o estudo Global Profiles of the Fraudster, realizado pela KPMG, revelou que, no mundo, o fraudador corporativo médio é um homem entre 36 e 55 anos, com muitos anos de empresa e bem-visto por colegas e pelas lideranças. Em geral, é descrito como confiável, respeitado e amigável, sendo praticamente imperceptível pelas auditorias internas

Alerta vermelho: as principais causas de fraudes 

O levantamento brasileiro mostrou que as oportunidades de crime proporcionadas por uma má gestão no ambiente corporativo foram as causas de nada menos do que 94% das fraudes corporativas

Por sua vez, em seu estudo global já mencionado, a KPMG revelou que, em todo o mundo, os controles internos fracos são o principal ponto de fragilidade. 

Segundo o relatório, a falta de monitoramento, a ausência de divisão de tarefas/responsabilidades e o excesso de confiança em processos informais são os facilitadores de fraude de maior peso. 

Vale a pena destacar que as motivações financeiras (como ganância ou oportunismo) são os principais pontos de partida dessas violações. O crime também é constante em variados departamentos: de compras a finanças e operações, nenhum setor está “a salvo” das ocorrências. 

Os impactos financeiros 

Além dos danos à reputação (que podem comprometer gravemente o posicionamento no mercado a longo prazo), os impactos financeiros das fraudes corporativas podem ser devastadores. 

No Brasil, em 40% dos casos avaliados, as perdas financeiras foram superiores a R$ 500 mil - em determinadas empresas, o valor chegou a R$ 10 milhões. 

Outra informação alarmante é que, em 93% das organizações, houve recuperação de menos de 20% do valor perdido, o que só ressalta a forte importância de ações de prevenção à fraude efetivas. 

Prevenção de fraudes corporativas: como agir com efetividade? 

Como vimos, o fraudador padrão não é nenhum criminoso característico ou invasor dos sistemas corporativos. Em geral, trata-se de um colaborador com acessos legítimos, cargo de confiança e um grande senso de impunidade – não por acaso, é fundamental mudar a postura (adotando uma abordagem preventiva) e encarar o “elefante na sala” com assertividade. 

Confira as principais ações: 

  • Fortalecimento dos controles internos: como vimos, a negligência nesse aspecto é a principal causa de fraudes corporativas. Invista em processos robustos de auditoria interna, treinamentos de ética e compliance e revisões periódicas. 
  • Fomento aos canais formais de denúncia: implementando a transparência, a confiança e a escuta ativa, invista em ferramentas para a comunicação segura de irregularidades. Os canais de denúncias (especialmente os anônimos) foram responsáveis por 59% das detecções de fraudes, segundo a pesquisa da Grant Thornton no Brasil. 
  • Adoção de tecnologias de análise e monitoramento de dados, especialmente para médias e grandes empresas: plataformas especializadas, como o upMiner, maximizam a eficiência e a precisão na detecção de riscos e padrões suspeitos, aprimorando a prevenção, detecção e resposta a fraudes. 
  • Implementação prática da cultura de compliance: a ética deve ser um valor tangível e cotidiano, e não apenas parte do discurso corporativo. A partir de um Código de Ética e Conduta robusto, realize capacitações periódicas e workshops para engajar os colaboradores. 
  • Aprimore os processos de onboarding e monitoramento de terceiros: incluindo práticas como due diligence, background check e Know your Employee (KYE), verifique a integridade de fornecedores, parceiros e colaboradores, promovendo um cronograma robusto de checagens dos seus stakeholders.

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Imagem de destaque: Freepik