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Além do onboarding: o background check na investigação corporativa

Atualizado em 11 de setembro de 25 | Geral  por

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Redação upLexis

Imagem de lupa sobre teclado, representando a abordagem do background check na investigação corporativa.

Grande aliado do compliance e da gestão de riscos, o background na investigação corporativa é um recurso de apuração que contribui para a coleta de dados sobre pessoas físicas e jurídicas sempre que há um possível envolvimento em fraudes, irregularidades ou condutas suspeitas. 

Guia rápido de leitura💡| Aqui, você vai encontrar: 

  • Background check preventivo x Background check investigativo: qual a diferença? 
  • Exemplos práticos: quando o background check na investigação corporativa deve ser acionado? 
  • Background check na investigação corporativa: como funciona? 
  • Otimize seu background check com uma solução de mineração de dados! 

Quando falamos sobre as práticas de background check, logo vem à mente o processo aplicado à seleção de candidatos e à contratação de fornecedores e outros stakeholders. As estatísticas corroboram essa percepção: segundo um estudo da NAPBS, 95% das organizações realizam algum tipo de background check de colaboradores

Adicionalmente, de acordo com pesquisa da First Advantage, 38% das companhias apostam na prática para reduzir os riscos de futuras atividades criminais; 27% para atender aos requisitos de compliance regulatório; 17% para garantir que os candidatos possuem as habilidades necessárias para o cargo e 6% para proteger a reputação da marca. 

Mas há uma outra abordagem que vai além do caráter preventivo e mais conhecido do processo: trata-se do background check na investigação corporativa, ou seja, um recurso de apuração que contribui para a coleta de dados sobre pessoas físicas e jurídicas sempre que há um possível envolvimento em fraudes, irregularidades ou condutas suspeitas. 

É esse background check de cunho mais “forense” (que vem à tona quando há ocorrência ou indício de atos ilícitos) que será nosso foco a seguir. Acompanhe conosco e tire suas dúvidas sobre o assunto! 

Background check preventivo x Background check investigativo: qual a diferença?

O background check mais tradicional tem cunho preventivo e maior foco na verificação de antecedentes e na reputação/histórico do CPF ou CNPJ em questão. Por esse motivo, é um processo muito utilizado pelo setor de RH na etapa de seleção de candidatos e pelo departamento de compliance no onboarding de fornecedores, parceiros e clientes.

No background check preventivo, de fato, o objetivo é avaliar os riscos envolvidos em potenciais vínculos corporativos, aprimorando a tomada de decisão. Segundo o AccuSource, por exemplo, 46% das verificações de credenciais e referências indicam uma divergência entre as informações fornecidas pelos candidatos e o que foi revelado pelo background. 

Por sua vez, o background investigativo - tema central deste artigo -  é de caráter reativo, entrando em cena quando há suspeita de envolvimento em irregularidades (como fraudes e desvios de conduta) no ambiente corporativo. Nesse caso, o processo é aplicado como uma verdadeira ferramenta de investigação para levantar evidências, coletando informações que possam descartar ou sustentar hipóteses relacionadas às suspeitas iniciais. 

Aqui, o objetivo é assegurar uma apuração dos fatos robusta e realmente baseada em fatos, aumentando a acurácia do processo a partir do histórico e do vínculo das pessoas e empresas sob investigação. 

Leia também 👉 Investigação corporativa: quando e como realizar com sucesso?

Exemplos práticos: quando o background check na investigação corporativa deve ser acionado? 

No contexto da investigação, a prática de background check geralmente é acionada quando há indícios de que conhecer o histórico de uma pessoa física ou jurídica pode esclarecer ou mesmo vir a confirmar irregularidades. Ela ajuda a fornecer contexto e a complementar os dados já disponíveis - e muitas vezes os antecedentes do(a) investigado(a) podem mudar o rumo da apuração. 

Vale destacar que o “estopim” para o background na investigação corporativa - e todo o processo de investigação em si - é a alegação ou denúncia de irregularidades e crimes como corrupção, lavagem de dinheiro, fraudes, conflito de interesses e desvio de ativos nas organizações. 

Nessa perspectiva, exemplos usuais da aplicação do processo são: 

  • No caso de alegações de possível desvio de dinheiro ou fraude financeira na empresa, é estratégico realizar um background check com foco na área, identificando o estilo de vida do indivíduo suspeito em contraste com suas origens familiares, salário e vínculo; 
  • Situações em que há conflito de interesses com o favorecimento de fornecedores (contratando empresas ou prestadores de serviço que são familiares ou vantajosos em algum nível), o background check de caráter mais social é muito útil, priorizando os vínculos e redes de relacionamento do suspeito;
  • Um outro exemplo hipotético: a invasão de criminosos no sistema de uma operadora de crédito e a posterior solicitação de cartões de crédito em nome dos clientes dessa mesma empresa. Nessa possível situação, imagine que os fraudadores alteraram os endereços originais para que os cartões chegassem até eles. Aqui, um background check voltado à análise dos dados cadastrais desses clientes pode ajudar na localização dos criminosos e dos verdadeiros proprietários dos dados. 

Background check na investigação corporativa: como funciona? 

Antes de explorar as principais etapas do background check investigativo, é importante ter em mente que a prática da investigação corporativa também inclui outros instrumentos igualmente importantes, a exemplo da revisão de documentos, entrevistas e contabilidade forense

Alinhado a esses recursos, o background check é valioso para apurar e confirmar as informações, consistindo-se principalmente de: 

1. Determinação do escopo 

Este é o momento de definir quem será alvo da investigação, ou seja, quem está sob suspeita de irregularidades: podem ser colaboradores, clientes, lideranças da alta gestão e terceiros/stakeholders (parceiros, fornecedores, prestadores de serviço). 

Além disso, será necessário avaliar quais dados são mais relevantes para o caso (como aspecto judicial, reputacional, societário ou histórico profissional, por exemplo). 

2. Levantamento de informações públicas e privadas dentro dos limites da lei

Aqui, acontece a busca de dados propriamente dita em fontes públicas e privadas, a exemplo de diários oficiais, redes sociais, listas de sanções (como OFAC e ONU), tribunais, cadastros de crédito e processos judiciais. 

Adicionalmente, os dados internos da organização também podem ser utilizados, incluindo atas de auditorias e relatórios de compliance. Vale lembrar que esse processo deve sempre atender aos regulamentos vigentes, especialmente à LGPD. 

3. Análise da teia de relacionamentos 

Nesta etapa crítica, são detectadas as conexões entre pessoas e empresas, desvendando participações societárias, vínculos familiares, pessoas politicamente expostas (PEPs) e conflitos de interesses. Funcionalidades automatizadas como o upLink, da plataforma upMiner, simplificam o processo e organizam dados complexos em relatórios visuais e intuitivos. 

4. Verificação de reputação e histórico

A partir da análise de listas e fontes especializadas, são checados os envolvimentos em esquemas de lavagem de dinheiro, litígios, sanções regulatórias, corrupção e fraudes em geral. Há, ainda, a avaliação reputacional e de imagem do suspeito, incluindo o monitoramento de mídias negativas, notícias e menções. 

5. Confirmação das evidências 

Para assegurar a integridade e a acurácia da investigação, o background check é cruzado com os demais documentos, provas e depoimentos levantados. A partir daí, é possível confirmar ou refutar hipóteses. 

6. Documentação final 

Por fim, o resultado de todo o processo do background check na investigação corporativa é consolidado e documentado em um relatório final. Neste arquivo, são descritos os riscos, descobertas e possíveis violações de políticas internas. 

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Imagem: Freepik