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Riscos cibernéticos: a importância de ter uma estratégia de mitigação

Atualizado em 6 de junho de 23 | Geral  por

Gabriela de Britto Maluf

A gestão segura dos dados é atualmente imprescindível para o sucesso de qualquer empreendimento, e isso abrange desde informações pessoais de clientes, fornecedores e colaboradores até dados confidenciais relacionados às operações internas. 

A crescente conectividade e dependência da tecnologia aumentaram significativamente os riscos cibernéticos, daí a necessidade das empresas estarem atentas e investirem em uma segurança robusta.

Nesse contexto, a exposição aos riscos cibernéticos requer um monitoramento constante, pois vazamentos podem ter um impacto negativo significativo no negócio, tanto em termos financeiros quanto para a reputação da empresa.

Neste artigo vamos explorar o que são os riscos cibernéticos e a importância de ter uma estratégia de mitigação.

Continue a leitura a seguir!

O que são riscos cibernéticos?

Riscos cibernéticos são ameaças relacionadas à segurança digital e à tecnologia da informação envolvendo a possibilidade de ataques, violações ou exploração de sistemas computacionais, redes, dispositivos eletrônicos e informações armazenadas.

Esses riscos assumem diversas formas e provocam diferentes consequências. O que normalmente ocorre é a exposição de dados sensíveis, interrupção de serviços, comprometimento da privacidade, danos financeiros e reputacionais. 

Quais os principais riscos cibernéticos?

Há diversos exemplos comuns de riscos cibernéticos, a começar pelos ataques de hackers, eles invadem sistemas para roubar informações confidenciais, como dados financeiros, senhas, informações pessoais ou propriedade intelectual.

O segundo incidente cibernético mais comum é o chamado Malwares, que nada mais são do que softwares maliciosos, como vírus, worms, trojans e ransomware, que se infiltram nos sistemas sem autorização e causam sérios danos, como roubo de dados, interrupção de serviços ou extorsão.

Outro incidente muito comum é o famoso Phishing, que é uma técnica em que os cibercriminosos se passam por entidades confiáveis, como bancos ou empresas, para obter informações pessoais e financeiras dos usuários por meio de e-mails falsos, mensagens de texto ou sites fraudulentos.

Além disso, não podemos deixar de considerar como fator de risco a engenharia social, a qual envolve a manipulação psicológica de pessoas para obter acesso não autorizado a sistemas ou informações confidenciais, geralmente por meio de técnicas de persuasão, ou seja, os criminosos enganam a vítima por meio de ligações telefônicas ou aplicativos de mensagens simulando situações.

Por fim, é preciso citar ainda a falha humana como fator de risco cibernético. Isso porque a negligência ou erro humano, que se manifesta em ações inadvertidas de colaboradores ou usuários, como uso de senhas fracas, compartilhamento de informações confidenciais ou perda de dispositivos contendo dados sensíveis, permitem a abertura de brechas de segurança.

A importância de ter uma estratégia de mitigação dos riscos cibernéticos

Ter uma estratégia de mitigação dos riscos cibernéticos é de extrema importância para qualquer empresa nos dias de hoje. Isso porque o aumento do uso da tecnologia em diversas atividades cotidianas aliada à sofisticação dos ataques cibernéticos exigem uma abordagem proativa e eficaz para lidar com essas ameaças. 

Um plano de proteção ajuda a proteger dados sensíveis, como informações pessoais, dados financeiros e propriedade intelectual. Como é de conhecimento geral, um ataque cibernético bem-sucedido causa um impacto significativo na reputação de uma organização, e consequentemente uma diminuição da confiança dos clientes, parceiros comerciais e do público em geral. Ao adotar métodos de mitigação, é possível garantir mais segurança nos processos da empresa.

Além disso, setores específicos possuem regulamentações também específicas sobre proteção de dados e segurança cibernética, por esse motivo, ter uma estratégia adequada de mitigação de riscos auxilia na conformidade com essas regulamentações, evitando penalidades legais e demais problemas.

Outro ponto relevante é que os ataques cibernéticos causam falhas ou mesmo interrompem as operações de uma organização, resultando em perda de produtividade, tempo de inatividade e perda financeira. Por isso, é preciso incluir planos de resposta a incidentes, medidas de recuperação de desastres e testes regulares para garantir a continuidade dos negócios nesses casos.

Investir em medidas de segurança cibernética pode parecer um custo adicional para as empresas, mas a falta dessas ações pode acarretar em custos muito mais elevados. Isso porque os danos causados por um ataque cibernético envolvem despesas de investigação, reparação de sistemas comprometidos, notificação de violação de dados, possíveis ações judiciais e perda de receita.

Por fim, é preciso investir em programas de conscientização e treinamento contínuos dentro da empresa sobre as ameaças cibernéticas, promovendo uma cultura de segurança e preparando as pessoas para reconhecer e responder adequadamente a possíveis ataques.

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Conclusão

Os riscos cibernéticos tendem a aumentar proporcionalmente ao avanço da tecnologia, sem contar que os cibercriminosos estão sempre criando novas formas de ataques, cada vez mais sofisticadas, por isso é fundamental que as organizações adotem medidas de segurança robustas, como firewalls, criptografia de dados, autenticação em dois fatores e conscientizem os colaboradores e usuários sobre práticas de segurança, para mitigar esses riscos e proteger suas informações digitais.

Além de adotar as medidas de segurança necessárias para prevenir os diversos tipos de risco, é preciso que as organizações implementem um Programa de Governança em Privacidade de Dados, conforme previsto na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Quer saber mais sobre como realizar operações seguras na sua empresa? Assine a nossa newsletter e fique por dentro de novidades sobre o tema.



Gabriela B. Maluf é Founder & CEO da Thebesttype, empreendedora, escritora, advogada com 18 anos de experiência, especialista em Compliance Trabalhista, Relações Trabalhistas, Sindicais e Governamentais, Direito Público e Previdenciário, palestrante com mais de 200 eventos realizados e produtora de conteúdo técnico otimizado em SEO para sites e blogs.