SUSEP 612/20: otimize o processo de diligência prévia para se adequar a circular

Investigar as oportunidades de negócios é um passo importante para evitar relacionamentos conflituosos no futuro. Antes de assinar qualquer contrato, seja para a venda de um produto ou prestação de serviços, realizar uma diligência prévia pode trazer insights valiosos para tomar decisões mais precisas. 

Além de proporcionar uma visão mais ampla das relações, essa prática investigativa pode prevenir situações como a de lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo, por exemplo. 

Observando este cenário sobre as empresas do ramo de seguros, a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), publicou no dia 2 de setembro de 2020 a Circular 612, trazendo novas diretrizes para o mercado e uma série de políticas e procedimentos a serem seguidos a fim de mitigar riscos, dentre elas o processo de due diligence (diligência prévia).

Neste artigo, falaremos como as seguradoras podem otimizar essa prática e ter em mãos informações relevantes sobre pessoas e empresas.

Dados demonstram grandes prejuízos causados por fraudes em seguros

A preocupação em fortalecer medidas de segurança no setor não é por acaso, segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), o valor das fraudes no ramo que puderam ser comprovadas em 2018 somou, aproximadamente, 723,2 milhões de reais. Esse número representa cerca de 14,1% do valor dos Sinistros Suspeitos daquele ano.

Em 2019, esse valor chegou a R$608,6 milhões, representando aproximadamente 14,2% do valor dos Sinistros Suspeitos. Veja a pesquisa completa aqui.

Ou seja, somados os valores, em apenas dois anos o mercado teve um prejuízo de mais de 1 bilhão de reais. Então, a partir destes dados já é possível perceber o quão importante é adotar ações de mitigação de riscos em seguradoras.

Diligência prévia para a identificação e prevenção de atos ilícitos

Checar a veracidade das informações apresentadas e buscar dados complementares de pessoas físicas e jurídicas não é uma tarefa fácil. Quando feito de forma manual, este trabalho muitas vezes requer uma equipe e leva-se muito tempo para que as análises sejam realizadas. 

No entanto, é uma atividade fundamental para assegurar a idoneidade das relações e evitar fraudes e corrupção. 

Como otimizar este processo?

Atualmente as soluções tecnológicas estão cada vez mais presentes nas empresas,  automatizando diversas tarefas que demandam muito esforço. 

No que tange a busca e coleta de informações isso não é diferente. Ao utilizar mineração de dados, por exemplo, é possível investigar pessoas e empresas em diversas fontes em questão de minutos, além de obter relatórios detalhados para análise e tomada de decisão.

A plataforma upMiner como referência de mercado

Neste contexto, pode-se citar o upMiner. A solução se encontra presente em centenas de empresas dos mais variados segmentos, auxiliando os gestores em práticas como diligência prévia, background check, checagem de terceiros, auditoria, entre outros. 

A ferramenta conta com mais de 2.000 fontes e consulta em tempo real informações a partir de CPFs ou CNPJs. 

Para facilitar a leitura e a interpretação dos resultados, os mesmos ficam disponíveis em formato de relatório ou gráfico, dependendo do aplicativo utilizado. Desta maneira, obtém-se otimização do processo como um todo. 

Pessoas Politicamente Expostas (PEP), bens patrimoniais, vínculos societários e muito mais

Dependendo da área de atuação ou do caso em específico, algumas informações são mais relevantes do que outras. 

No caso das seguradoras, por exemplo, a partir da Circular 612 é preciso ter uma atenção especial às pessoas consideradas politicamente expostas. Para tornar as buscas ainda mais precisas, com a ferramenta é possível personalizar em quais fontes deseja-se consultar, priorizando aquelas de mais interesse. 

Conclusão

As empresas estão cada dia mais preocupadas em saber com quem estão se relacionando. Seja na contratação de um fornecedor ou na prestação de um serviço para um novo cliente, é significativo efetuar uma investigação antes a fim de verificar se tudo está em conformidade. 

Ao investir em tecnologia é possível otimizar essa prática e realizar investigações com muito mais precisão.

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