Recuperação de ativos: o que é e como otimizar a busca de bens? 

Essencial para reduzir perdas e fortalecer a saúde financeira das empresas, a recuperação de ativos é o processo de localizar e reaver bens devedores. Com o uso de automação, mineração de dados, é possível agilizar a busca patrimonial, aumentar a precisão das investigações e assegurar o compliance: soluções como o upMiner da upLexis tornam esse processo mais estratégico, seguro e eficiente.

Guia rápido de leitura💡| Aqui, você vai encontrar: 

• O que é recuperação de ativos?
• Quais bens patrimoniais podem ser localizados?
• Quais são os tipos de recuperação de ativos?
• Por que o processo é tão estratégico para as empresas?
• Recuperação de ativos e compliance: uma relação direta
• Os principais desafios no contexto atual
• Como a tecnologia transforma a recuperação de ativos? 
• Saiba como as soluções da upLexis podem ajudar 

Atualmente, dispor de informações confiáveis e atualizadas sobre pessoas e empresas é fundamental para diversas práticas. Seja para um background check no processo de contratação, uma due diligence de M&A ou na jornada de recuperação de ativos, é fato que o acesso a dados de qualidade é definitivo para o sucesso. 

Contudo, práticas investigativas podem ser bastante complexas e demoradas. Quando falamos especificamente de localizar bens patrimoniais, esse processo se torna ainda mais burocrático: a Europol aponta que a recuperação de ativos no âmbito criminal muitas vezes fica aquém do valor estimado dos lucros das fraudes, devido à longa duração dos processos e à perda de valor dos bens apreendidos.

Com o avanço das tecnologias de automação jurídica e mineração de dados, as organizações ganharam novas formas de otimizar essa busca. Para isso, a etapa essencial é substituir métodos manuais por soluções inteligentes que cruzam informações de diversas fontes públicas e privadas em segundos.

Neste artigo, abordamos o que é recuperação de ativos, sua importância para o ambiente corporativo e como a tecnologia tem revolucionado essa etapa crítica da gestão financeira e jurídica. Acompanhe!

O que é recuperação de ativos? 

A recuperação de ativos é o  processo de localizar, identificar e reaver bens e valores pertencentes a uma pessoa física ou jurídica que se tornaram indisponíveis, foram desviados ou estão ocultos por diferentes razões, a exemplo de inadimplência, fraudes,  litígios ou mesmo má gestão. 

No ambiente corporativo, o termo se aplica principalmente a:

• Cobranças judiciais e extrajudiciais;
• Execução de dívidas e sentenças;
• Casos de fraude corporativa ou desvio de recursos;
• Gestão de garantias e recuperação de créditos;
• Investigações de compliance e due diligence patrimonial.

O objetivo é transformar informações dispersas em ações efetivas, que permitam à empresa reaver o que lhe pertence com base em evidências sólidas e dentro dos limites legais.

Quais bens patrimoniais podem ser localizados?

Essa informação vai depender muito do tipo de solução utilizada. Mas, dentro dos principais ativos, podemos citar veículos em nome de pessoas físicas ou jurídicas, aeronaves, marcas, patentes, entre outros.

Ainda que nem todos os cartórios estejam digitalizados, hoje em dia já é possível também consultar a matrícula e a certidão de imóveis em alguns estados do Brasil de forma totalmente automatizada com uma plataforma de big data. 

Sendo assim, com a possibilidade de consultar todos estes dados em um único lugar, é possível garantir mais precisão no processo de busca para recuperação de ativos.

Leia também 👉 O papel da inteligência de dados no processo de recuperação de ativos

Quais são os tipos de recuperação de ativos? 

O processo pode acontecer de 2 formas:

Recuperação extrajudicial

Como o próprio nome sugere, neste caso, a dívida é negociada diretamente com o devedor sem que haja a abertura de um processo na justiça.

Essa prática também é conhecida como cobrança amigável. O intuito é que a pendência seja resolvida da melhor forma possível para ambas as partes.

Essa opção também é bastante requerida quando a dívida é recente, ou seja, possui pouco tempo de atraso.

Recuperação judicial

Quando a primeira opção não surte resultados, a empresa que foi prejudicada pode acionar meios legais para realizar a recuperação de ativos. 

Logo, é iniciada uma ação judicial contra o devedor.

Por que a recuperação de ativos é tão estratégica para as empresas?

Mais do que uma medida corretiva, a recuperação de ativos é um instrumento estratégico de gestão de riscos e liquidez. Em tempos de incerteza econômica, ela atua em três frentes principais:

1. Redução de perdas financeiras: localizar bens e valores ocultos aumenta a taxa de sucesso nas cobranças e execuções.
2. Proteção da saúde financeira: evita que créditos fiquem paralisados ou prescritos.
3. Reforço da governança corporativa: demonstra compromisso com compliance, transparência e responsabilidade na gestão de recursos.

Além disso, as empresas que estruturam processos contínuos de recuperação de ativos têm vantagem competitiva, pois conseguem agir com rapidez diante de inadimplência e mitigar riscos reputacionais e jurídicos.

Recuperação de ativos e compliance: uma relação direta

A recuperação de ativos também tem um papel essencial dentro da estrutura de compliance corporativo. Ao rastrear bens e verificar vínculos econômicos, a empresa:

• Previne fraudes internas e externas;
• Identifica conflitos de interesse;
• Garante transparência em processos de cobrança e execução;
• Cumpre normas de integridade e conformidade regulatória.

Em um ambiente em que a integridade é um ativo competitivo, alinhar a recuperação de ativos às políticas de compliance é um diferencial para empresas que desejam proteger seu patrimônio e reputação.

Os principais desafios do processo

Tradicionalmente, a busca de bens era uma tarefa manual, demorada e fragmentada. Profissionais jurídicos e financeiros precisavam acessar diferentes bases — como registros públicos, cartórios, juntas comerciais, bancos de dados judiciais e órgãos de trânsito — para reunir informações relevantes.

Os principais desafios ainda enfrentados por muitas empresas incluem:

• Falta de centralização de dados: informações dispersas em múltiplas fontes e formatos.
• Tempo elevado de análise: buscas manuais e pouco assertivas.
• Dificuldade de atualização: dados públicos que mudam com frequência.
• Risco de inconsistências: erros humanos e falhas de interpretação.
• Custos operacionais altos: equipes sobrecarregadas e baixo retorno sobre esforço.

Diante desse cenário, a tecnologia de automação surge como aliada fundamental para transformar o processo de recuperação de ativos em uma atividade rápida, escalável e inteligente.

Como a tecnologia transforma a recuperação de ativos?

Com o avanço da mineração de dados (data mining) e da inteligência artificial, tornou-se possível automatizar grande parte do processo de localização e análise patrimonial.

Soluções como as da upLexis, especialista em extração e análise de dados, permitem monitorar informações de múltiplas fontes públicas e privadas em tempo real — oferecendo uma visão ampla e precisa do perfil patrimonial de pessoas físicas e jurídicas.

Entre as aplicações mais relevantes da tecnologia estão:

1. Automação da busca patrimonial

Ferramentas de automação realizam consultas simultâneas em dezenas de bases, incluindo tribunais, cartórios, juntas comerciais, Detrans e Diários Oficiais. Isso reduz drasticamente o tempo de investigação e aumenta a assertividade.

2. Cruzamento inteligente de dados

Algoritmos identificam padrões, vínculos societários e movimentações suspeitas, apontando possíveis tentativas de ocultação de bens ou transferências estratégicas.

3. Monitoramento contínuo

Em vez de buscas pontuais, é possível manter monitoramento automatizado de CPFs e CNPJs, recebendo alertas sobre alterações patrimoniais, novos processos ou atualizações em registros públicos.

4. Compliance e due diligence

A tecnologia também contribui para investigações internas, auditorias e due diligences, ajudando empresas a avaliar riscos de terceiros e garantir a integridade das relações comerciais.

5. Relatórios personalizados e insights estratégicos

Com dashboards e relatórios automatizados, as equipes jurídicas e financeiras conseguem priorizar ações de recuperação com base em evidências concretas, otimizando recursos e tempo.

Como as soluções da upLexis podem ajudar na recuperação de ativos?

Com o upMiner, nossa plataforma de big data, você pode realizar buscas com o CPF ou CNPJ de interesse, tanto de forma unitária quanto em massa.

A solução conta com diversas aplicações que podem ser acessadas conforme a necessidade de pesquisa, tendo a possibilidade de gerar desde relatórios com score de risco até realizar consultas específicas, como a frota atual de veículos de uma pessoa ou empresa.

Além de facilitar e agilizar a identificação de bens patrimoniais para recuperação de ativos, a plataforma possui mais de 2.000 fontes de informações, possibilitando que se verifique também dados financeiros, jurídicos, socioambientais, e muitos outros para uma análise completa.

São ofertados planos para atender diferentes necessidades, com a possibilidade de ter workflow automatizado, acesso via API e inteligência artificial. 

De forma resumida,  a upLexis permite que departamentos jurídicos, financeiros e de compliance:

• Realizem buscas patrimoniais completas em poucos cliques;
• Visualizem relações societárias e vínculos ocultos;
• Monitorem continuamente CPFs e CNPJs relevantes;
• Aumentem a taxa de sucesso em execuções e cobranças.

Conheça na prática: solicite seu teste grátis do upMiner!

A recuperação de ativos deixou de ser um processo puramente operacional e passou a ser um pilar estratégico de proteção patrimonial e eficiência financeira. Em um mercado cada vez mais orientado por dados, adotar ferramentas de automação e inteligência de dados é o caminho para transformar a busca de bens em uma vantagem competitiva.

Com soluções como as da upLexis, as empresas podem unir tecnologia, compliance e estratégia, assegurando uma recuperação de ativos mais rápida, precisa e alinhada às exigências do ambiente corporativo atual.

Imagem: Freepik