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Política 2.0

Política 2.0

Atualizado em 13 de outubro de 20 | Geral  por

Isadora Soliani

O que significa o termo “Política 2.0”? 

Este termo se refere à uma nova política, focada em servir os cidadãos de forma idônea e transparente, garantindo que o dinheiro chegue aos setores que mais necessitam através de práticas mais limpas no uso do dinheiro público. 

Uma das principais características desta “nova política” é o investimento em ferramentas tecnológicas que auxiliem na otimização de processos focados no combate à corrupção, lavagem de dinheiro, fraudes, uso de propina e outros atos ilícitos comuns neste ramo. 

Portanto, se fossemos resumir o termo em uma única frase, ela seria: 

“A política 2.0 busca construir um sistema idôneo e transparente através de processos e soluções tecnológicas eficientes contra crimes que afetem o destino do dinheiro público.” 

Segundo a pesquisa Barômetro das Américas (LAPOP), 58% dos brasileiros estão insatisfeitos com a democracia no país. O grande motivo é a desconfiança no Congresso Nacional e nos partidos políticos.

De acordo com a mesma pesquisa, apenas 31% dos brasileiros confiam no Congresso Nacional e 13%, nos partidos políticos. Além disso, quase 80% da população considera que mais da metade dos políticos é corrupta. Isso representa 8 em cada 10 pessoas.

Lei Ficha Limpa: candidatos com o passado correto 

Surgiu no ano de 2010 por meio de um movimento popular que buscava o incentivo à candidatura de indivíduos livres de qualquer tipo de processo envolvendo crimes, fraudes e atos corruptos. Assim, em 2012, a lei entrou realmente em vigor e a Justiça Eleitoral passou a verificar o passado dos candidatos com o intuito de garantir que eles estivessem dentro dos padrões para continuar no processo eleitoral. 

José Roberto Arruda, candidato à reeleição ao governo do Distrito Federal em 2014, foi um dos primeiros políticos a ter sido condenado com base na Lei Ficha Limpa pelo Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) por enriquecimento ilícito, desonestidade administrativa e dano ao patrimônio público. 

A Lei Ficha Limpa é um exemplo de ação que tem ligação com o novo termo “política 2.0”, pois pode ser considerada uma prática que visa o combate à corrupção, lavagem de dinheiro e outros atos ilícitos. Ela atua como um “filtro” de quem está apto a ser candidato e traz aspectos de moralidade pública, garantindo, dessa forma, que o eleitor faça uma escolha mais assertiva (em questão de idoneidade e transparência). 

Checagem de terceiros: prática fundamental na “Política 2.0”

É uma prática bastante conhecida em programas de compliance do mundo todo e consiste na verificação de antecedentes criminais, comerciais e financeiros de pessoa física ou jurídica. 

Geralmente, é um processo realizado antes da contratação de um colaborador, agente público, fornecedor ou parceiro a fim de garantir que o novo relacionamento não apresente riscos ao contratante.  

Diversas fraudes, possíveis conflitos de interesse, processos e casos de enriquecimento ilícito podem ser identificados ao realizar essa ação preventiva e em diversos casos, ela é também sugerida quando se existe alguma suspeita de má conduta por parte de algum relacionamento da empresa ou gestão pública.  

Como otimizar checagens e investigações na gestão pública?

Citamos anteriormente, que um aspecto considerável da “Política 4.0”, é o investimento em soluções tecnológicas que auxiliem no combate à corrupção. Sendo assim, uma plataforma de mineração de dados é essencial neste novo modelo de gestão, pois ela irá fornecer informações imprescindíveis em práticas investigativas que irão garantir melhores tomadas de decisão.

Além de decisões mais assertivas, é possível que sejam realizadas mais verificações/checagens em um tempo menor. Reduzindo, dessa forma, custos operacionais e aumentando a produtividade das equipes.

Quanto mais checagens são realizadas, menores são os riscos expostos à gestão pública e empresas. Portanto, uma solução de mineração de dados deve ser considerado um investimento inicial em qualquer processo investigativo ou preventivo, tanto na gestão pública, quanto no universo corporativo.

O caso da Lei Ficha Limpa é um ótimo exemplo de ação no setor público que deve contar com uma plataforma de mineração de dados para realizar as checagens dos candidatos de maneira mais ágil e eficaz.

Dados encontrados em uma plataforma eficiente: 

  • Cadastrais;
  • Processos judiciais;
  • Pessoas Politicamente Expostas;
  • Sobre Bens, Imóveis, Marcas e Patentes;
  • Mídia Negativa;
  • Situação na Receita Federal;
  • Quadro Societário;
  • Relacionamentos entre sócios, administradores, empresas e filiais.

O upMiner

É uma solução de mineração de dados completa capaz de automatizar inúmeros processos. Como, por exemplo: práticas de compliance, auditorias, background check, due diligence, busca por conflitos de interesse, checagem de terceiros e investigações no geral.

Através de mais de 1900 fontes (nacionais e internacionais), o upMiner fornece relatórios analíticos personalizados de acordo com a necessidade do cliente. Assim, equipes tomam decisões e planejam ações estratégicas baseadas em dados relevantes.

Principais fontes encontradas na plataforma (para gestão pública):

  • Receita Federal;
  • Cheques sem fundo (CCF);
  • Ocorrências nos Diários Oficiais;
  • Tribunais de Justiça;
  • Antecedente Criminal (Polícia Federal);
  • Entre outras.
Alguns exemplos de apps encontrados no upMiner:
  • upLink (busca por conflitos de interesse);
  • upMap (inteligência de mercado e visualização gráfica);
  • Bens e imóveis (recuperação judicial, cobranças e investigações);
  • Dossiês (background check e checagem de terceiros);
  • Ficha Cadastral (dados comuns para verificação de documentos e informações fornecidas);
  • Histórico Empresarial (acompanhamento de todo o histórico de vida de empresas nacionais);
  • upJuris (monitoramento de Diários Oficiais de todo Brasil);
  • Entre outros.

Diminuir os riscos em contratações, garantir a transparência dos agentes públicos e candidatos, minimizar os prejuízos com corrupção e aumentar a qualidade das atividades desempenhadas pela gestão pública são algumas das principais vantagens de se implementar o upMiner neste meio.

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