Fraudes eletrônicas: preocupação para o setor varejista e consumidor
Atualizado em 25 de junho de 20 | Geral por
Sobre as fraudes eletrônicas:
Nos dias de hoje, elas configuram uma grande ameaça tanto ao ambiente corporativo, quanto às pessoas físicas.
O surgimento das fraudes eletrônicas, também conhecidas como crimes em informática, começou na década de 1960 onde os primeiros casos de uso do computador para atos ilícitos apresentaram-se na mídia.
A partir dos anos 80, especialmente em 1990, houve um crescimento acelerado dos crimes virtuais por conta da internet e desde então a sociedade sofre com as fraudes ocorridas nesse meio.
Os crimes em informática podem ser classificados em três tipos:
- Virtuais puros: contra o computador, ou seja, o sistema ou equipamento em si;
- Mistos: o ato ilícito acontece através do uso da informática, mas tem como objetivo atingir outros bens;
- Comuns: aquele que já existe uma tipificação penal na lei;
A Tecnologia da Informação e o crescimento do e-commerce gerou facilidade, agilidade e velocidade às transações comerciais e financeiras cotidianas, mas sua segurança ainda é um assunto questionável, pois o meio tem colaborado para o desenvolvimento de novas práticas delituosas. Ou seja, é fundamental que haja um investimento alto em práticas de prevenção, detecção e eliminação destes atos.
Neste artigo, iremos apresentar as principais fraudes ocorridas online e quais práticas podem impedi-las.
Você sabia que o prejuízo em fraudes eletrônicas está aumentando ainda mais com a pandemia?
Pois bem, o cenário de insegurança provocado pela pandemia do coronavírus parece ter motivado criminosos a criar e aplicar novos golpes eletrônicos no ambiente digital, aproveitando-se da fragilidade e ansiedade dos indivíduos neste momento.
O setor que mais tende a se prejudicar com o problema é o varejista, pois a maioria dos crimes estão sendo feitos através da oferta de produtos e serviços. Além do prejuízo em questão financeira das vítimas, as fraudes eletrônicas tendem a gerar uma maior preocupação no momento da compra, diminuindo dessa forma o consumo no meio.
Portanto, podemos entender que a sobrevivência das organizações que operam no varejo não depende só de promover a rentabilidade no relacionamento com seus fornecedores e clientes, mas também de minimizar os efeitos das fraudes, principalmente as eletrônicas. Afinal, como citamos anteriormente, está sendo cada vez mais frequente as suas ocorrências.
Através de investigações e denúncias, pode-se notar um padrão nos golpes recentes aplicados. Geralmente, eles buscam obter os dados pessoais dos usuários para os utilizar posteriormente para fins ilícitos.
Fraudes mais conhecidas online:
- PHISING
O índice de fraudes desse modelo é bastante alto e consiste na cópia de um sistema de uma loja virtual ou das redes sociais de uma marca.
Geralmente, nesse caso, o fraudador elabora uma proposta irresistível para atrair os clientes até o seu site ou rede social.
- SMISHING
Fraude bastante parecida com o “PHISING”, mas se difere por ser realizada em formato de mensagem de texto.
Ou seja, os fraudadores escolhem números parecidos com os de operadoras e enviam mensagens sobre ofertas tentadoras. Ao preencher um link falso, os dados da vítima são clonados.
Como se precaver?
- Certifique-se do selo de segurança do site (Certificado de Segurança SSL);
- Instale um Software Firewall para verificar o tráfego de entrada e chegar a procedência dos sites;
- Analise as informações contidas no e-mail para verificar a intenção do mesmo, títulos atrativos e grandes promessas são bastante comuns em fraudes virtuais;
- Fique esperto com links externos, pois são eles que abrem as portas para a invasão dos dados da vítima, um jeito de verificar a intenção deste link antes de clicar é passar o mouse em cima do link para ver a URL.
Podemos concluir que a tecnologia ao mesmo tempo que abriu portas para um meio de consumo mais ágil e personalizado, também propiciou que criminosos se apropriem do mundo virtual para aplicar novos golpes. Sendo assim, as organizações precisam investir em novas soluções a fim de evitar prejuízos e garantir a segurança de seus consumidores.