Crescimento do e-commerce e compliance: entenda essa relação
Atualizado em 17 de agosto de 21 | Geral por
Segundo matéria publicada pela Exame, somente em 2020, aproximadamente 13 milhões de pessoas compraram na internet pela primeira vez no Brasil. Sem dúvidas, foi um ano diferente para o e-commerce, não só em território nacional, mas em todo o mundo.
Neste artigo, falaremos mais sobre esta mudança de comportamento na sociedade e também a relação do compliance com esse processo.
Medidas restritivas impactam diretamente os negócios
Logo no início do ano de 2020, o mundo foi surpreendido com a pandemia causada pelo COVID-19. A partir desse momento, iniciou-se uma grande mobilização para tentar conter o avanço desse problema, no qual algumas medidas foram tomadas, como é o caso do isolamento social.
Naturalmente, esse movimento afetou diretamente os negócios, principalmente aqueles que ofertavam um produto ou serviço exclusivamente presencial. Muitos conseguiram se adaptar, em contrapartida, centenas fecharam suas portas definitivamente.
O surgimento de uma nova oportunidade
Com as restrições impostas e o receio por conta do momento pandêmico, as pessoas passaram a consumir mais pela internet.
Como evidenciado anteriormente, muitos até compraram pela primeira vez dessa forma, o que consequentemente impulsionou o e-commerce como nunca visto antes. Muitos negócios acabaram surgindo diante dessa adversidade e, muitos outros foram potencializados.
O aumento das fraudes e a responsabilidade pela entrega dos pedidos no e-commerce.
Esse crescimento repentino do e-commerce trouxe consigo alguns problemas. O primeiro deles é em relação ao número de fraudes no setor, que disparou. O outro, é como garantir e manter a entrega de tantos pedidos ao mesmo tempo.
Apesar da facilidade em comprar online, existe toda uma cadeia logística por trás do e-commerce para que tudo funcione de maneira linear. Então, é preciso muito trabalho para verificar se tudo está em conformidade.
O investimento em compliance
Você deve estar se perguntando, onde entra o compliance nisso tudo? As práticas de compliance, já bastante conhecidas em outros setores, são fundamentais para controle e mitigação de riscos.
Por exemplo, já é conhecimento que muitas fraudes começam dentro da própria organização. Como prevenir esses acontecimentos?
Ao implementar um canal de denúncias – uma das etapas do programa de compliance – é possível que a empresa tenha a seu favor mais uma ferramenta para identificar e combater quaisquer crimes ou demais irregularidades que estejam acontecendo.
Já com um código de conduta, pode-se orientar tanto os colaboradores quanto os fornecedores de como eles devem agir em determinadas situações, deixando claro quais são os valores da empresa e o que é ou não permitido.
Relacionamentos corporativos mais transparentes
É fato que os fornecedores também possuem um papel fundamental na qualidade do serviço prestado pelo e-commerce, então é importante garantir relações idôneas.
Com um processo de due diligence, a empresa pode coletar informações relevantes sobre seus fornecedores e verificar, por exemplo, se eles estão presentes em alguma lista restritiva.
Essas são apenas algumas práticas existentes no compliance que podem contribuir para a conformidade na empresa, mas existem muitas outras envolvidas neste programa.
Conclusão
O e-commerce proporciona facilidade e rapidez aos consumidores, mas para que toda a operação flua bem, é necessário que tudo esteja em conformidade. Desde a conduta dos colaboradores até o gerenciamento dos fornecedores é importante para o resultado final.
Com o investimento em compliance, as organizações podem ter uma visão ampla do negócio e identificar pontos que precisam de mais atenção, mitigando riscos e prevenindo fraudes.
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