Compliance e tecnologia na logística
Atualizado em 10 de março de 20 | Geral por
Para que serve ao certo o compliance?
Evitar problemas para a companhia, garantir a sustentabilidade do negócio, trazer segurança para os funcionários e atrair investidores são alguns dos inúmeros benefícios de se adotar um programa de compliance na logística.
Há poucos anos, se acreditava que as práticas de compliance apenas garantiam o cumprimento de normas. Hoje, elas possuem uma importância muito maior e vêm sendo vistas como um grande diferencial frente ao governo e investidores.
A tecnologia também é um ponto a ser considerado, quando falamos em melhorias e novidades do setor. Aliada ao compliance, ela tem a capacidade de otimizar e criar diversos novos processos como:
- Sistema de gestão de estoques;
- Criação de softwares de avaliação de desempenho das atividades;
- Cruzamento de informações como: tipos de carga, capacidade dos veículos e rotas;
- Verificação de terceiros;
- Monitoramento de dados distintos;
- Rastreamento de cargas;
- Controle e prevenção geral.
Como adequar um bom programa de compliance no setor de logística?
Primeiramente, é fundamental que a empresa saiba quais são as suas dores, para que ela possa criar um planejamento estratégico em relação às práticas que serão aplicadas.
Se fossemos dividir o processo em algumas etapas, seriam elas:
- Identificação de riscos e problemas do negócio
Nessa etapa, a empresa ficará encarregada de levantar dados e situações problemáticas dentro dela.
Elaborar um fluxo das atividades, ajuda a identificar melhor as dores e decidir quais práticas são adequadas para reduzir as ocorrências de falhas.
Chegar a um padrão comum é o principal objetivo dos processos de um programa de compliance, pois ao adotar algo simples e comunicar a todos, as chances dos colaboradores não cometerem erros são muito maiores.
- Definição das práticas preventivas
Como dito anteriormente, a escolha por práticas é fundamental para garantir a diminuição de erros como: fraudes, perdas, roubos, furtos, lavagem de dinheiro e até mesmo corrupção.
Implementar treinamentos e investir na comunicação para os colaboradores é fundamental para se ter sucesso nesta etapa.
Alguns exemplos de práticas preventivas comuns no meio são: checagem de terceiros, due diligence, monitoria de processos, estoques e colaboradores
- Monitoria dos processos
Fazer o plano de prevenção não elimina cem por cento os problemas, erros e fraudes na empresa. Aliás, adotar práticas de prevenção pode sanar algumas ocorrências e, ao mesmo tempo, fazer surgir outros pontos. Por conta disso, é essencial realizar uma monitoria contínua e frequente de todas os processos.
Uma dica é realizar o acompanhamento, através de auditorias internas, reuniões, relatórios e informações dos próprios funcionários.
- Resolução de falhas
Nesse momento, alguns processos serão corrigidos, reorganizados e até mesmo eliminados.
A capacidade da empresa em se adequar a mudanças, acompanhar tendências de mercado e se atentar às leis e adequações legais é essencial para garantir o sucesso do programa de compliance.
Conclusão
A divisão das etapas e a execução das mesmas são extremamente importantes, mas algo que não se pode esquecer é que estar em compliance é um projeto contínuo e que pode gerar mudanças a todo o tempo.
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