Gestão de terceiros: por que é essencial e como a tecnologia transforma esse processo?
Atualizado em 31 de outubro de 25 | Geral por
A gestão de terceiros é fundamental para garantir compliance, eficiência e segurança nas relações empresariais. Neste artigo, você vai entender por que essa prática se tornou estratégica, quais são seus principais desafios e como tecnologias como o upMiner estão transformando o monitoramento de parceiros e fornecedores em um processo automatizado e inteligente.
Guia rápido de leitura💡| Aqui, você vai encontrar:
- O que é gestão de terceiros e por que ela importa?
- Os principais desafios do processo
- Como a tecnologia impulsiona a gestão de terceiros?
- O papel do upMiner na otimização
- Boas práticas para uma gestão de terceiros eficaz
Você já parou para pensar em quantos terceiros sua empresa depende para funcionar todos os dias? Entre fornecedores, transportadoras, prestadores de serviço, consultorias, parceiros de tecnologia e outros, a lista é longa, e cada um deles tem impacto direto no seu negócio.
Ao lado dessa dependência, de fato, vem uma série de riscos reputacionais, jurídicos, financeiros e até ambientais. Para se ter uma ideia do nível de vulnerabilidade, um relatório da Bomgar, citado em pesquisa da KPMG, revelou que 67% dos executivos tiveram violação de dados como resultado de acesso do fornecedor. E é aí que se insere a gestão de terceiros, o processo que garante que esses relacionamentos aconteçam de forma segura, transparente e em conformidade com normas legais e éticas.
Não por acaso, esse gerenciamento deixou de ser uma simples formalidade para se tornar uma estratégia essencial de governança e compliance. Mais do que evitar multas e problemas reputacionais, ela é uma forma de proteger o negócio e gerar valor sustentável no longo prazo. Acompanhe a leitura!
O que é gestão de terceiros e por que ela importa?
A gestão de terceiros é o conjunto de práticas e políticas que visam administrar o relacionamento entre uma empresa e seus fornecedores, prestadores de serviços, parceiros e demais stakeholders externos.
Mais do que avaliar o desempenho contratual, ela envolve o monitoramento contínuo do compliance desses parceiros com leis, normas e padrões éticos, especialmente em temas críticos como anticorrupção, ESG, segurança da informação e compliance trabalhista.
Negligenciar esse processo pode resultar em consequências graves, como:
- Multas por descumprimento regulatório (como as impostas pela Lei Anticorrupção ou LGPD);
- Danos à reputação da marca por associação com práticas ilícitas;
- Interrupções na cadeia de suprimentos;
- Perda de competitividade diante de empresas mais preparadas.
De fato, segundo relatório da KPMG, 73% das organizações já experimentaram ao menos um problema significativo causado por um terceiro/stakeholder nos últimos 3 anos.
Por outro lado, um levantamento do Moodys Analytics revelou que 74% dos entrevistados classificou a maturidade da sua gestão de terceiros como “pobre” ou “medíocre”, enfatizando a lacuna entre a urgência do problema e a realidade da solução nas empresas.
Não por acaso, em um ambiente regulatório cada vez mais exigente, a transparência nas relações com terceiros é sinônimo de confiança, tanto para o mercado, quanto para os órgãos fiscalizadores.
Os principais desafios da gestão de terceiros
Apesar de sua importância, a gestão de terceiros ainda enfrenta obstáculos nas empresas brasileiras, principalmente quando o processo é manual ou fragmentado. Entre os desafios mais comuns estão:
1. Falta de visibilidade e controle
Muitas organizações não têm um inventário atualizado de seus fornecedores, nem informações detalhadas sobre quem são, onde atuam e quais riscos representam.
2. Processos descentralizados
A ausência de uma política unificada de onboarding e monitoramento dificulta a padronização das práticas e o compartilhamento de informações entre departamentos.
3. Baixa eficiência operacional
Planilhas e trocas manuais de e-mails tornam o processo lento, caro e suscetível a erros.
4. Dificuldade em manter a conformidade
Exigências legais, como as normas da CGU, Banco Central e ANEEL, pedem due diligence constante, uma tarefa inviável sem automação.
5. Gestão reativa em vez de preventiva
Em muitos casos, os riscos só são identificados após um problema ocorrer, e não de forma antecipada.
De maneira geral, os pontos acima mostram como uma abordagem tradicional já não é suficiente para o nível de exposição e complexidade dos ecossistemas empresariais modernos.
Leia também 👉 Gestão de riscos: o que é e como aprimorar com tecnologia?
Como a tecnologia auxilia na gestão de terceiros?
A digitalização vem transformando radicalmente a maneira como as empresas gerenciam seus relacionamentos com terceiros. Soluções baseadas em automação, inteligência artificial e mineração de dados permitem que o processo se torne mais ágil, preciso e estratégico.
Entre os benefícios da tecnologia na gestão de terceiros, destacam-se:
1. Due diligence automatizada
Com plataformas de automação, é possível realizar checagens de antecedentes em fornecedores e parceiros de forma rápida e escalável, avaliando aspectos como:
- Envolvimento em processos judiciais;
- Pendências fiscais;
- Relações com pessoas politicamente expostas (PEPs);
- Histórico de sanções, fraudes e irregularidades.
Essas verificações reduzem riscos de compliance e fortalecem a tomada de decisão.
2. Monitoramento contínuo de riscos
A tecnologia permite ir além da análise pontual de onboarding. Sistemas de monitoramento contínuo atualizam automaticamente os dados dos terceiros, alertando em tempo real sobre novas ocorrências que possam afetar o relacionamento.
3. Centralização e rastreabilidade
Com ferramentas de gestão, todos os documentos, aprovações e registros de auditoria ficam armazenados em um ambiente único, garantindo transparência e rastreabilidade, que são requisitos cada vez mais valorizados em auditorias e certificações ESG.
4. Tomada de decisão baseada em dados
Dashboards e relatórios automatizados transformam grandes volumes de informação em insights estratégicos. Assim, gestores conseguem priorizar fornecedores mais confiáveis, identificar gargalos e agir proativamente.
O papel do upMiner na otimização da sua gestão de terceiros
Um exemplo de tecnologia que revoluciona esse cenário é o upMiner, plataforma de mineração de dados e automação da upLexis, referência no mercado de compliance e due diligence.
O upMiner facilita a pesquisa e o monitoramento de terceiros por meio da integração com mais de 2 mil fontes públicas e privadas, reunindo informações sobre empresas, pessoas físicas, processos judiciais, listas de sanções e muito mais.
Com o upMiner, as empresas conseguem:
- Automatizar processos de background check e KYC (Know Your Customer);
- Garantir conformidade com legislações anticorrupção e regulatórias;
- Reduzir tempo e custo operacional nas análises;
- Elevar o nível de transparência e governança corporativa.
Além disso, sua interface intuitiva e seus filtros inteligentes tornam o processo de análise de terceiros muito mais eficiente, permitindo que os times de compliance foquem no que realmente importa: a estratégia e a prevenção de riscos.
Boas práticas para uma gestão de terceiros eficaz
A tecnologia é um pilar essencial, mas o sucesso da gestão de terceiros depende também de boas práticas organizacionais. Algumas recomendações incluem:
- Mapeie e classifique seus terceiros
Identifique todos os parceiros da cadeia e categorize-os conforme o nível de risco e criticidade para o negócio. - Defina políticas e critérios de due diligence
Estabeleça padrões mínimos de integridade, sustentabilidade e segurança da informação que todos os terceiros devem cumprir. - Realize auditorias periódicas e treinamentos
Garanta que os fornecedores compreendam e adotem suas políticas de compliance. - Implemente indicadores de desempenho e risco
Use métricas objetivas para acompanhar o nível de conformidade e qualidade dos parceiros. - Mantenha um canal de comunicação transparente
Incentive o diálogo e a colaboração, fortalecendo relações de confiança e melhoria contínua.
Por fim, vale reforçar: investir em gestão de terceiros digital e orientada por dados é investir na própria sustentabilidade e reputação da organização — e esse é um diferencial competitivo que separa as empresas realmente preparadas das que apenas reagem às crises.
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