Assédio sexual: a violência silenciosa no ambiente de trabalho
Atualizado em 1 de fevereiro de 22 | Geral por
Alguns pensadores entendem que vivemos um ‘momento decisivo’ da história humana, rumo à uma sociedade mais justa, consciente, agregativa e de respeito.
Apesar da observância, pelas empresas, da crescente criação de políticas inclusivas e de maior atenção ao social, pilar da tríade ESG, as pesquisas sobre assédio sexual tem demonstrado uma outra realidade: práticas arcaicas de abuso de poder e chantagem como forma de obtenção de vantagens sexuais.
Quase a metade das mulheres já sofreu assédio sexual no trabalho (homens também podem ser vítimas de assédio, mas as mulheres são as principais vítimas). De acordo com pesquisas realizadas pelo LinkedIn e pela consultoria Think Eva, que ouviu mais de 400 profissionais em todo o Brasil, 15% pediram demissão do trabalho e apenas 5% recorreram ao Departamento de Recursos Humanos da empresa para reportar o ocorrido.
Assédio sexual em todos os níveis hierárquicos
A pesquisa mostrou que, mesmo com as mulheres que ocupam cargos hierárquicos mais altos, o assédio não deixa de ser evidente. Foi constatado que, entre as entrevistadas que declararam desempenhar a função de gerente, 60% foram vítimas de assédio sexual, sendo que, no caso de diretoras, o número chegou a 55%.
Recentemente, com a pandemia, as reuniões virtuais se tornaram uma realidade, e favoreceu os assediadores que são encorajados pelo sentimento de privacidade que a tela do computador lhes proporciona.
Ainda, de acordo com os estudos, a maior barreira para a denúncia do crime é a impunidade: 78,4% das participantes acreditam que nada acontecerá caso o crime dentro das empresas seja denunciado. Além disso, 64% declararam que existe um ciclo de descaso e que as pessoas subestimam os casos de assédio sexual. Outro motivo que faz com que as mulheres evitem denunciar, é o medo de serem expostas.
É necessário medidas efetivas para combater o assédio sexual
A realidade demonstra que, mais do que políticas e ações, em alguns casos, ‘comerciais’, é preciso a adoção de iniciativas efetivas para mitigar os riscos desse mal que causa sérios prejuízos de saúde às vítimas e desarranjam o clima organizacional. O assédio sexual não deixa de ser uma violência de gênero que traz profunda devastação e um choque irreversível para as profissionais.
Dentre as iniciativas para coibir o assédio sexual destacam-se os treinamentos que, além de apresentarem de forma lúdica e de fácil entendimento as condutas que devem ser evitadas no ambiente de trabalho, desenvolvem nos ouvintes o senso entre o certo e o errado.
Contribui para essa iniciativa, a adoção de procedimento de conhecimento de terceiros, particularmente, a Política de Conheça o Seu Empregado (KYE - Know Your Employee) que, se integrada a procedimento de contratação de colaboradores, poderá evitar a contratação de profissional com histórico de assédio.
Saiba tudo sobre esse tema em nosso artigo: KYE: o que é Know Your Employee?
Invista em treinamentos
A upLexis e a FourEthics, cientes desse tema, firmaram parceria para divulgar o Microlearning sobre Assédio Sexual da FourEthics Academy.
No formato pílula de Compliance, e disponível também em libras, o treinamento é ideal para o Welcome Training, integração no Programa de Capacitação e Treinamento da empresa, ou mesmo ser usado como medida disciplinar, no formato “treinamento de reciclagem”.
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Autoras: Gabriela Alves Guimarães e Mayssam Gabriela Makdissi.